sábado, 5 de setembro de 2009

Salmo 30;32;42;43
I Rs 12:1-20
Tg 5:7-12, 19-20
Mc 15:33-39

Expirou

ada sexta-feira santa, a final da celebração, me invade uma sensação de esgotamento físico e moral. O dramatismo da leitura da Paixão e o sermão me impactam profundamente. Um tempo atrás fui visitar um amigo que agonizava. Em suas horas finais, até respirar lhe causa uma dor considerável. Já tínhamos nos despedido, mas quis lhe acompanhar até o último momento. Finalmente expirou. Mesmo que eu soubesse no meu coração que voltarí-amos a nos encontrar no dia da ressurreição, vê-lo morrer me impactou. No momento da criação, Deus deu vida a terra com seu sopro. Em Pentecóstes, o sopro do Espírito se espa-lha entre a multidão. Em alguns batismos, o sacerdote assopra sobre a água. O assopro é símbolo da vida. A ausência do fôlego é a morte. Mas para Jesus, seu último suspiro no foi a morte. Nem para nós os mortais. Nosso corpo pode morrer, nossos pulmões e coração parar de funcionar, mas então Deus nos dá seu fôlego, e começa uma nova vida em sua glória.

Versão adaptada de “Dia a Dia”

“Exaltar-te-ei, Senhor, porque tu me levantaste,não permitindo que meus adversários se alegrassem sobre mim.”
Salmo 30:1

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