terça-feira, 23 de dezembro de 2014



Salmo 66,67 ou 116,117; Isaías 11:10-16;
Apocalipse 20;11-21:8; Lucas 1:5-25

A Igreja deve ser sinal para as nações

O profeta alarga seu olhar à universalidade das nações. A ação de Deus não se refere só a um povo, mas todos os povos se acham envolvidos no drama da salvação e na luta de Deus contra as potências que dominam o mundo. O texto indica que o propósito de Deus se realiza não só mediante a religião, mas por muita luta política e social no seio das nações, a ponto de a confusão ser impressionante. O texto de Ap 20:11- 21,8 completa o quadro de Isaías ampliando o horizonte da ação salvadora de Deus com um belíssimo poema. Isto significa que a luta pela transformação do mundo não se pode reduzir ao esforço apenas local. Sem dúvida, temos de lutar a partir de nosso pequeno lugar (família, ambiente de trabalho, município...). Mas temos de pensar e também lutar “globalmente”. A justiça é uma questão internacional. Tudo é um todo articulado. O que acontece num país afeta o mundo inteiro.
                       
A opressão é um projeto bem articulado de dominação mundial. Por isso, também as lutas de transformação têm de ser organizadas mediante ações solidárias entre todas as nações. O mundo é um só. Nunca foi tão verdade a palavra “ecumenismo” (todos os povos habitam a mesma “casa”). A Igreja deve ser como “sinal entre as nações” mostrando na prática a possibilidade do amor como unidade nas diferenças.

Dom Sebastião Armando Gameleira Soares – Recife PE (reeditado)

Texto para meditação
“Haverá um caminho para o resto do povo...” (Apocalipse 20:16)

Intercessão
Oremos pelas pessoas que se organizam e lutam corajosamente por um mundo melhor, e pela Igreja.

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