Salmos 119:1-24 ou 12,13,14; Daniel 2:17-30;
I João 2:12-17; João 17:20-26.
Que todos sejam um
O sentido da unidade que Jesus expressa na sua oração, proferida à mesa da última ceia, segundo nos é apresentada pelo Quarto Evangelho, tem por objetivo apenas viver o amor. Não se trata de uma unidade forçada. Não é como se todos e todas nós fossemos prisioneiros no mesmo presídio e devêssemos conviver sem nos matar mutuamente para garantir nossa sobrevivência. O sentido vai além, e fica claro no momento em que o Senhor fala: “que o mundo creia que tu me enviastes” (João 17:21b) e “e o mundo creia que Tu me enviastes e os amastes, como amastes a mim” (João 17:23b). Então a unidade não é para nós, para a própria comunidade de discípulos e discípulas, mas para que o mundo creia!
A unidade do amor é o desafio de vivermos entre nós o que Deus quer para o mundo. Se pudermos mostrar dentro das nossas comunidades e em nossas relações que Deus pode nos transformar por seu amor, então o resto do mundo poderá nos ver com um sinal de transformação. Será isso possível? Não com nossas próprias forças e tendências. Mas, é possível se considerarmos a relação entre Jesus e nós, entre Jesus e seu Pai, entre Jesus, seu Pai e o Espírito Santo. A Santíssima Trindade vivendo ou dançando dentro de nós é que pode nos dar a unidade no amor como sinal para que o mundo creia.
Dom Humberto Maiztegui Gonçalves
Porto Alegre RS
Texto para meditação
Não rogo apenas por eles mas por todos aqueles que acreditarem em mim pela sua palavra. João 17:20.
Intercessão
Oremos para que ação de Deus Trindade em nossas vidas promova relações amorosas e solidárias como sinal para este mundo dividido e violento.
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