sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


Salmos 40,54 ou 51; Isaías 50:1-11;
Gálatas 3:15-22; Marcos 6:47-56.

Qual é o verdadeiro milagre?

          O Evangelho para hoje é muito especial. Essa narrativa aparece nos Evangelhos algumas vezes; e sempre contada com detalhes diferentes. Mas, não importa em que texto lendo esta história, ela sempre nos aponta para fatos do nosso cotidiano: gente, tempo, fome, comida, ação, preocupação e, acima de tudo, Jesus.
          Essa famosa passagem hoje é apresentada com uma interpretação mais contemporânea e, por vezes, considerada inadequada. Há a versão tradicional, fiel ao texto, que diz que Jesus pediu os peixinhos e os pães, os abençoou, e eles se multiplicaram milagrosamente (fato que Jesus, a meu ver, poderia ter feito mesmo, porque Ele é Deus), a multidão foi saciada e sobrou comida. A nova versão dá uma interpretação comunitária ao fato: ao pedido de Jesus e dos discípulos, as pessoas repartiram a comida que haviam trazido consigo e que estava guardada. Assim, o que surgiu foi como um enorme banquete, em que todos se fartaram, porque houve uma coisa nova: a PARTILHA. Para mim, tanto um tipo de milagre como o outro é significativo: Jesus, o Filho de Deus, Salvador, envolveu a todos, de uma maneira ou outra, no saciar daquela fome humana.

Vera Lucia S. de Oliveira 
Porto Alegre RS (re-editado/adptado)

Texto para meditação
Mas vocês não me desprezaram nem me rejeitaram (...) Ao contrário, me receberam como um anjo de Deus.  Gálatas 4: 14

Intercessão
Oremos para que em nossos grupos de jovens, nas escolas dominicais e na catequese, e na prática comunitária e familiar, mostremos que o milagre da partilha sempre é possível.

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