Salmos 40,54 ou 51; Isaías 50:1-11;
Gálatas 3:15-22; Marcos 6:47-56.
Qual é o verdadeiro milagre?
O Evangelho para hoje é muito
especial. Essa narrativa aparece nos Evangelhos algumas vezes; e sempre contada
com detalhes diferentes. Mas, não importa em que texto lendo esta história, ela
sempre nos aponta para fatos do nosso cotidiano: gente, tempo, fome, comida,
ação, preocupação e, acima de tudo, Jesus.
Essa famosa passagem hoje é
apresentada com uma interpretação mais contemporânea e, por vezes, considerada
inadequada. Há a versão tradicional, fiel ao texto, que diz que Jesus pediu os
peixinhos e os pães, os abençoou, e eles se multiplicaram milagrosamente (fato
que Jesus, a meu ver, poderia ter feito mesmo, porque Ele é Deus), a multidão
foi saciada e sobrou comida. A nova versão dá uma interpretação comunitária ao
fato: ao pedido de Jesus e dos discípulos, as pessoas repartiram a comida que
haviam trazido consigo e que estava guardada. Assim, o que surgiu foi como um
enorme banquete, em que todos se fartaram, porque houve uma coisa nova: a
PARTILHA. Para mim, tanto um tipo de milagre como o outro é significativo:
Jesus, o Filho de Deus, Salvador, envolveu a todos, de uma maneira ou outra, no
saciar daquela fome humana.
Vera Lucia S. de Oliveira
Porto
Alegre RS (re-editado/adptado)
Texto para meditação
Mas vocês não me desprezaram nem me
rejeitaram (...) Ao contrário, me receberam como um anjo de Deus. Gálatas 4: 14
Intercessão
Oremos para que em nossos grupos de jovens, nas escolas dominicais e na
catequese, e na prática comunitária e familiar, mostremos que o milagre da
partilha sempre é possível.
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