segunda-feira, 23 de julho de 2012


Salmos 41,52 ou 44; Josué 7:1-13;
Romanos 13:8-14; Mateus 26:36-46.
Ainda dormis...
Tristeza, cansaço. A hora se aproxima. Busca forças no Pai. Leva consigo Pedro, Tiago e João. Ora dizendo: “passa de mim este cálice”. Mas, também, pede submisso: “não seja o que eu quero, mas sim, como tu queres”. Que decepção, num momento extremo, que contava com aqueles tão próximos, agora tão distantes. Dormem alheios. Ele contava com eles, mas por três vezes ele dormem. “Ainda dormis?”, pergunta. Naquele mesmo lugar, pouco depois, uma turba armada com espadas e porretes se aproxima, liderada por Judas. Começa o sofrimento, a humilhação, a dor. Às vezes penso: “me sinto muito próximo de Jesus, sinto-me escolhido; um agraciado; sinto que Deus me sustenta na minha integridade (Sl.41:12)”. Cada vez mais posso repetir com o salmista “confio na misericórdia de Deus para todo o sempre”. (Sl.52.8). Mas, será que tenho retribuído esta confiança? Ele me chama, me quer junto de si. E eu? Estou acordado? O mundo desmorona ao me redor e eu “nem aí”, como se a responsabilidade não fosse minha também. Se sou filho, sou herdeiro, e como herdeiro: tenho cuidado, amado o meu próximo? Ou durmo o sono da irresponsabilidade.Vigiai e orai.Pela oração alimentamos a nossa fé e que ele redunde em serviço.
Dom Clovis Erly Rodrigues (Bispo Emérito)
Porto Alegre RS
Texto para meditação
A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros, pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. Romanos 13:8.
Intercessão
Oremos sem cessar.

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