quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Salmos 2, 110:1-5(6-7);
Jonas 2:2-9;
Efésios 6:10-20;
João 11:17-27,38-44
Falsas vaidades
Muitas vezes associamos a palavra 'vaidade' apenas um sentido estético, ou melhor, cosmético. Como se vaidade fosse meramente o cuidado ou preocupação excessiva com a beleza, com motivação excêntrica. O fato é que vaidade, mesmo estando em outros elementos abstratos, é e não deixa de ser, estética. Na verdade, é a forma pela qual, queremos ser vistos, e quase sempre ela procura ocultar uma verdade de nossa condição minúscula ou de uma pequenez interior que não desenvolvemos. As vaidades, somente podem ser enfrentadas com o exercício de virtudes, entretanto no livro de Jonas, o escritor pondera a real situação humana diante da grandiosidade de Deus. Jonas encontra-se no mais obscuro da existência, e diante disso, ele observa sua pequenez e a grandiosidade de Deus. Deus revela para ele, aquilo que sua vaidade ocultava sua mediocridade, sua finitude, sua condição meramente humana. Mediante isso, Jonas contempla toda a maravilha da criação e a misericórdia de Deus. Portanto, para o autor de Jonas, quanto mais eu observo as maravilhas de Deus, mais eu tenho consciência de minha condição real, e essa compreensão deve fazer-me revelar a mim mesmo, como àquilo que sou, e finalmente, mostrar-me aos meus semelhantes como realmente sou conhecido por Ele, demasiadamente humano. Por isso, não há lugar para vaidades diante de meus irmãos e do Criador.
Revdo. Josué Soares Flores
Caxias do Sul/RS
Texto para meditação
Os que observam as falsas vaidades deixam a sua misericórdia. 
Jonas 2:8.
Intercessão
Oremos pelos estudantes universitários e mestres, pelos formadores de opinião, por aqueles que desfrutam das mídias, para que não se vejam como um fim em si mesmo.

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