quarta-feira, 15 de junho de 2011

Salmos 119:97-120 ou 81, 82
I Samuel 2:12-26
Atos 2:12-21
Lucas 20:27-40

Mel, Lâmpada, Escudo

O que essas três palavras tem em comum? No Salmo 119, essas são as três metáforas  utilizadas  pelo  salmista  para  falar  sobre  a Palavra  de Deus. Falar de Deus é sempre um exercício metafórico, pois Deus é 
insondável e ininteligível. Sua revelação se dá na história e na criação, e ainda assim, sua natureza é  inacessível ao entendimento humano. Mário Quintana  dizia  em  seu  poema  “se  eu  fosse  padre”  que  'todo  poema sempre  leva a Deus'. O salmo é um  isso, poesia! 
Hoje  sabemos  que  a  sinestesia  é  uma  sensação  neurológica comprovada cientificamente. Pessoas sinestésicas sentem sabor com as palavras. Jesus dizia no deserto que 'nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus'. Alimentar-se da Palavra, sentir seu sabor, apreciar é algo absolutamente existencial. Os Titãs  já diziam na música:  'a gente não quer só comida, a gente quer comida,  diversão  balé...'  É  fundamental  alimentar  o  espírito.  Nosso alimento, pão ou mel como diz o salmista, é a Palavra de Deus. A Palavra é  Lâmpada,  é  Luz!  A  ignorância  humana  é  sempre  figurada  pela escuridão, trevas. A primeira descoberta humana foi o fogo, a luz para a noite, o calor para o  frio, a proteção contra o  inimigo. A confiança em Deus, a fé, é o escudo, e a fé vem pelo ouvir a Palavra. A palavra é a semente que germina em nossos corações, e produz a  fé e a confiança, e essa  fé é o nosso escudo diante da  incerteza e dúvida.

Rev. Josué Soares Flores 
Caxias do Sul/RS


Texto para Meditação
“... e meus olhos pousarão de contínuo nos teus estatutos.” Salmo 119.117

Intercessão
Oremos pelas Sociedades Bíblicas e por aqueles que voluntariamente trabalham da publicação na Bíblia para todas as pessoas.

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