sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Eclesiástico 50:1, 11-24
Salmos 69:1-23(24-30)31-38 ou 73
Apocalipse 17:1-18
Lucas 13:31-35

Um imenso alarido

Como vai a música em sua comunidade? Como é a música e o louvor em outras comunidades? E em outras igrejas? Nossa liturgia anglicana é rica em musicalidade. Podemos, se aprendermos, a cantar todo o ofício ao invés de recitá-lo. Desde o século XVI há Livros de Oração Comum que são inteiramente musicados. No livro do Eclesiástico, lemos que o alarido de louvor era por meio de trombetas. Em outros texto do Antigo Testamento, encontramos outros instrumentos na liturgia. Em nossa igrejas, corremos sempre o risco de sacralizar alguns instrumentos e satanizar outros. Achamos que alguns instrumentos fazem parte da tradição. Associamos outros instrumentos a outros cultos religiosos, e os excluímos de nosso louvor pelo preconceito. Precisamos refletir: cantamos tão baixo, que Deus precisa mesmo inclinar seus ouvidos para ouvir nossas bocas mudas. Não conhecemos as melodias de nossos hinos e cânticos e não nos esforçamos em aprendê-los, desejamos sempre os mesmos cânticos. Nossa música é pobre, pois há uma diversidade de timbres e sons que devem ser explorados para o louvor e adoração de nosso Deus.

Revdo. Josué Soares Flores
Caxias do Sul/RS

Texto para Meditação
“... os filhos de Aarão clamavam, faziam soar as trombetas de metal batido e produziam um imenso alarido.” Eclesiástico 50:18

Intercessão
Oremos pelos músicos, corais, cantores, maestros e pelas comissões de liturgia e música.

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