domingo, 19 de setembro de 2010

Teodoro de Tarso, Arcebispo de Cantuária, 690 18º Domingo de Pentecostes

Próprio 20
Salmo 138
Amós 8:4-7(8-12)
1 Timóteo 2:1-8
Lucas 16:1-13

Administração consciente

Estamos diante de situações administrativas, conforme nos relatam as duas leituras e o Evangelho de hoje. Os administradores citados por Amós, e denunciados por ele, não passam de estorquidores e aproveitadores do povo. Impacientes com as festas, que obrigavam ao feriado, ansiavam pelo retorno ao comércio desleal, onde tencionavam a alterar as medidas para se beneficiar e roubar dos pobres, que passariam a se tornar massa de manobra e uma espécie de reféns; pois poderiam ser comprados de forma barata, até por um par de sandálias. A ambição os motiva a vender até o refugo do trigo. Hoje, com formas mais sofisticadas e sutis, a situação dos gananciosos continua presente nas mais diversas formas de produção e consumo. Além de industrializar produtos de má qualidade e curta durabilidade, criam uma máquina propagandística, onde se impõem necessidades desnecessárias, forçando o consumismo. Por ali passam os produtos eletrônicos, que, no máximo em dois anos, são superados e obrigam à aquisição de outros igualmente caros para não ser ultrapassados e manter a competitividade. A força e o ânimo que o Profeta Amós consegue passar para o povo, vítima deste sistema explorador impiedoso, vêm da presença de Deus ao lado do fraco e reserva conseqüências drásticas aos aproveitadores e festeiros à custa do roubo. Diga-se de passagem, que hoje nem as festas são mais respeitadas pelo comércio. Outro exemplo de administração e astúcia é o citado no Evangelho de Lucas hoje. Os espertalhões sempre se antecipam. A fidelidade no que é dos outros e no que é da gente é indispensável. Enfim, não dá para servir a Deus e ao Dinheiro.

Revdo. Luiz Sírtoli
Palmas/TO

Texto para Meditação
“Não posso jamais me esquecer de tudo o que essa gente faz” Amós 8:8

Intercessão
Oremos para que a Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano continue a nos sensibilizar para a boa administração dos bens, colocando-os a serviço de todos.

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