domingo, 26 de setembro de 2010

19º Domingo depois de Pentecostes, Lancelot Andrews, Bispo de Winchester, 1626

Próprio 21
Salmo 146
Amós 6:1-7
1 Timóteo 6:11-19
Lucas 16:19-31

“O uso da riqueza”

Certamente podemos perceber as leituras de hoje como uma advertência ao uso ilegítimo da riqueza. Naturalmente, as coisas boas são dádivas de Deus e devemos desfrutá-las, assim também o dinheiro o é, por ser um meio para alcançar as necessidades da vida.
Porém, quando o desejo do acúmulo toma conta de nós, passa a ser um pecado. Neste ponto, a relação entre riqueza e justiça, é fundamental. E não há relação entre riqueza e justiça sem o cuidado com o próximo.
A conversão proposta pela doutrina do Evangelho, uma doutrina de fé e salvação, exige uma real transformação, que se explicita na identificação de Jesus Cristo com os marginalizados, no sentido daqueles à margem, as pessoas excluídas. E é nesta singular identificação que percebemos o valor absoluto do ser humano aos olhos de Deus.
Assim, o cuidado com todas as pessoas necessitadas, a preocupação fundamentada na justiça, no amor e na fraternidade, se torna indispensável como primeiro plano na nossa vida, acima de qualquer outro gasto que não seja indispensável para a sobrevivência.

Angela Arnt Senez
Rio de Janeiro/RJ

Texto para Meditação
Lucas 16:19-31

Intercessão
Oremos para que a nossa própria transformação seja exemplo para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

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