terça-feira, 26 de agosto de 2014

Salmos 5,6 ou 10,11; Jó 6:1-4, 8-15,21; 
Atos 9:32-43; João 6:60-71. 

Discurso duro

Já ouvi palavras difíceis e falei outras que sei que não foram fáceis de serem ouvidas. Obviamente teria preferido não ouvir o que ouvi, mas mesmo assim agradeço a Deus, porque aquelas palavras me fizeram mais sábia e madura, mesmo que custassem lágrimas e dor. Não me arrependo de ter falado o que falei, mesmo quando tive que ser muito dura, porque fui fiel ao meu sentimento, fui sincera e direta (mesmo que eventualmente pudesse ter feito algo de forma um pouco diferente). Fico muito contente que o Evangelho de João mostre Jesus assim! 

Muitas vezes protelamos coisas, evitamos dizer diretamente o que deve ser dito, e as vezes até fazemos bem, no entanto, devemos saber que só estamos adiando o inevitável e não estamos nos livrando de nada. Jesus adiou mostrar o sentido profundo da sua entrega, mas teve um momento em que teve que falar claro e direto. Alguns deixaram de lhe seguir, outros ficaram mais sábios e maduros, certamente mais capazes de conviver com a verdade das coisas. A verdade não é propriedade de ninguém a não ser de Deus. No entanto, ela nos encontra, ela se apresenta sem avisar, ela nos chama a pronunciá-la e quando esse momento chega devemos fazer a escolha entre seguir com ela ou viver sem ela.

Revda. Taís Soares Feldens – Porto Alegre RS
(reeditado)

Texto para meditação
O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida. João 6:63

Intercessão
Oremos para que tenhamos a coragem de ouvir e amadurecer com a verdade, e a coragem de falar as verdades do coração com a maior clareza possível, pela ação do Santo Espírito de Deus.

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