sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Athalicio Theodoro Pithan, 1966 (1º Bispo Brasileiro da Comunhão Anglicana)

Salmos 16,17 ou 22; Jó 9:1-15,32-35; 
Atos 10:34-38; João 7:37-52.

Tenho sede

No Evangelho segundo João a questão da “sede” está bem presente. Ele mesmo pede água para a mulher Samaritana e promete a ela (e ao seu povo) dar-lhe da “água da vida” (Jo 4:10). Na Cruz, antes de morrer, Jesus diz: “Tenho sede” (Jo 19:28). Agora, nesta parte do Evangelho, Jesus promete: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba” (Jo 7:37b). Então, me perguntei: “tenho sede de quê?”. Assim descobri que, como a mulher Samaritana, já sou uma mulher madura, que carrega alegrias e sofrimentos, uma mulher que desde pequena só queria poder conversar com Deus com alegria e intimidade, sem medo. 
                              
Sempre tive sede de Deus e só a saciei quando encontrei a fonte próxima, de um Jesus amigo, que não colocava empecilhos ou condições, apenas me dizia: “vem e bebe”. Também, quando estive em situações difíceis eu disse a Deus: “tenho sede de coragem, sede de amor, sede de esperança”. Então, ele me mostrou caminhos de cura, de beleza, de restauração e de libertação, o caminho da fonte da água da vida! Ainda tenho sede, ainda sou aquela mulher, não estou imune ao sofrimento; mas estes anos de caminhada me mostraram que Jesus é uma fonte inesgotável e eterna para minha sede, e para sede do mundo.  

Revda. Taís Soares Feldens – Porto Alegre RS 
(reeditado)

Texto para meditação
Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. João 7:38

Intercessão
Oremos para que ninguém lacre ou contamine esta fonte, que ninguém impeça outra pessoa, por qualquer razão, de encontrar a água viva que nos restaura, cura e liberta.

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