sábado, 13 de outubro de 2012


Salmos 137:1-6(7-9),144 ou 104; Miquéias 5:1-4,10-15;
Atos 25,13-2 ; Lucas 8:16-25.

Resistência: uma lição de humanidade

O salmo 137 é um dos mais belos poemas. Está repleto de uma humanidade arrebatadora. Fala sobre resistência e reconstrução. É uma afirmação da força humana em meio ao caos. No exílio babilônico, o povo precisa lidar com uma de s uas maiores crises, pois havia perdido seus grandes referenciais: a terra, o templo e seu rei. Era hora de encontrar um novo sentido para o passado e reconstruir a vida. No exílio, o povo é desafiado a enfrentar diariamente seu opressor. É também chamado a afirmar sua fé, apesar da aparente derrota. Por isso a oração é tão encarnada e contextual: retrata a luta de muitos de nós, brasileiros. É preciso resistir sempre. Essa resistência também vem pela lembrança (de Sião); pelo protesto (pendurar as harpas); pela humilhação (pedido dos opressores); pela imprecação pessoal (voto); pela imprecação do outro (desabafo) e pela ação divina ( que fará justiça). Muitas experiências difíceis fazem que o lamento e melancolia povoem nossa alma. À semelhança do salmista, é preciso continuar crendo no Deus Criador de todas as coisas. Cabe a nós o desabafo e o clamor, cabe a Ele os atos de justiça em nosso favor. O exílio tem a ver, também, com nosso estado de espírito. Resistir é a senha para a saída do exílio pessoal.

Post. Selma Rosa
Curitiba PR

Texto para meditação
Se eu me esquecer de você, Jerusalém, que seque a minha mão direita. Salmo 137: 5.

Intercessão
Oremos para que mesmo em situações de total exílio, jamais nos esqueçamos de que as forças para resistirmos vêm de Deus.

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