Salmo 78; Ester 5:1-14;
Atos 18:12-28; Lucas 3:15-22
Acolher pessoas novas na Missão de Deus
Na sequência do Evangelho de ontem, João não vacila e responde à expectativa do povo a respeito do Messias, afirmando não ser ele e sim alguém que já se encontrava muito próximo, a quem ele devia respeito reconhecimento, caracterizando-o com duas afirmações de capital importância: batizará com o Espírito Santo e com fogo e limpará a eira, guardando a semente em seu celeiro, e eliminando a palha. Na verdade, tratava-se de um tempo de conversão e mudança de vida, de colher os frutos plantados. Aqui termina a missão de João Batista, que é preso por denunciar a Herodes e suas falcatruas, e começa a do Filho de Deus, reconhecido no momento do Batismo, quando se manifesta a voz do Senhor. Já Paulo segue seu percurso de pregador itinerante, de Corinto a Éfeso, a Cesaréia, a Antioquia, à Galácia e Frígia, demonstrando sempre seu zelo pastoral de visitação e fortalecimento das comunidades. O caminho do anúncio da Boa Nova nunca foi fácil. Encontrava sempre opositores, principalmente da parte dos judeus, extremamente conservadores e ciumentos que se sentiam mexidos na posição de privilegiados. Algo parecido acontece também hoje em nossas comunidades, principalmente quando certas lideranças pensam que são vitalícias em suas funções e fazem de tudo para abafar pessoas novas que surgem e que teriam muito com que contribuir, mas são barradas e impedidas. Destaque especial merece Apolo de Alexandria com seu grande talento pregador, que surgiu em Éfeso, foi acolhido pelas lideranças Priscila e Áquila e contribuiu muito para com a missão.
Revdo. Luiz Sírtoli
Curitiba PR
Texto para meditação
Tu és o meu Filho amado! Em ti encontro o meu agrado. Lucas 3:22.
Intercessão
Oremos por todos aqueles que se dedicam ao serviço das comunidades para que o façam com dedicação e desapego.
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